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Mugango fala sobre obras que darão novo perfil ao município

Ligação da Avenida Professor Armando Alves da Silva ao Bairro Santa Cruz é a mais aguardada

CARATINGA – No início de fevereiro, José do Carmo Fontes, o “Zé Mugango”, foi apresentado aos servidores municipais locados na Secretaria de Obras Públicas, Transporte e Logística, como o novo secretário.

Assumindo a secretaria, Mugango cita suas expectativas, uma delas, em coordenar as obras que compreendem três eixos de ligação entre a Avenida Professor Armando Alves da Silva e o Bairro Santa Cruz, do Bairro Santa Cruz ao distrito de Dom Modesto e do distrito de Santa Efigênia à MG-425 – rodovia do álcool, anunciadas recentemente. Além disso, ele destaca que apesar das dificuldades, está sendo possível dar uma resposta positiva à população, principalmente à dos distritos.

Nesta entrevista ao DIÁRIO, Mugango dá mais detalhes desta obra tão esperada e ainda comenta o que está para ser realizado para dar uma nova cara ao município, fortalecendo esta ponte de encontro entre o homem do campo e a cidade.

 

Em que fase o primeiro trecho, que liga Santa Cruz à avenida, se encontra?

Fizemos o lançamento da obra do trecho do Santa Cruz até a avenida, mas de maneira que é uma licitação só, então todo o trecho já está autorizado. A primeira etapa é marcar o greide (N.E.: São linhas de declividade uniforme que tem como finalidade substituir as irregularidades naturais do terreno, possibilitando o seu uso) da estrada. Esse serviço topográfico já está sendo feito. Posteriormente a isso, acho que eles vão fazer o afastamento das cercas e entrarão as máquinas e caminhões; um maquinário preparado para o asfaltamento.

 

Há previsão para que a obra seja finalizada?

Depende muito do clima e também de rees financeiros por parte do governo federal, que vai ando por etapas, assim como a empreiteira. Mas, também a gente vai procurando identificar todos os empecilhos possíveis e visualizar alguma coisa que possa vir a ser empecilho no futuro, para que não tenhamos nenhuma interrupção. Para que a empreiteira possa dar sequência do trabalho no ritmo em que, dentro de um ano no máximo, faça a conclusão dessa obra.

 

Como o senhor sente a expectativa dos moradores do Bairro Santa Cruz e dos distritos que serão beneficiados?

A gente vê uma recepção muito grande, tanto por parte dos moradores daquela região, que vão ser diretamente beneficiados, como da população no geral, que aceita muito bem isso. Eles entendem que ali é uma maneira mais rápida de chegar ao Santa Cruz, como também a Dom Modesto. Se eu estiver no centro, no Esplanada ou demais bairros da rodovia 116, ando por ali, não preciso ar pela Rua Dênio Moreira de Carvalho. Se estiver de caminhão, um veículo maior, ar pela Rua Dênio Moreira, é quase impossível. Por ali, vai viabilizar, vai ser muito mais rápido esse o. Vendo a dificuldade e todo mundo trabalhando com relação à ibilidade, acredito que essa obra veio no tempo certo.

 

Estas obras são mais uma maneira de valorizar o homem do campo?

Com certeza. Todos nós hoje temos uma raiz com o homem do campo. Viemos da zona rural. O nosso comércio, todo dia tem alguém que vem dos distritos. Então, a zona rural fomenta muito o nosso comércio. Nós precisamos dar condição para que a pessoa que está na zona rural, que está trabalhando na roça, possa se deslocar melhor. As coisas mudaram. Antigamente, tenho certeza que muita gente via um cidadão vindo da roça de charrete, cavalo, hoje não. Quem anda a cavalo é por hobbie, um esporte. Todo mundo tem um carro ou uma moto, ou seja, a gente precisa melhorar a ibilidade para o homem do campo.

 

Além de melhor estrutura das estradas, os moradores da zona rural também têm sido beneficiados com maquinário. O que isso representa para o município?

A Secretaria de Obras recebeu dois maquinários, que são duas motoniveladoras, que estão nos ajudando muito, através de uma emenda parlamentar do deputado federal Mauro Lopes e uma contrapartida do município também. Nós recebemos muito maquinário agrícola, foram nove tratores, de maneira que nós temos um trator agrícola e uma chorumeira, agregado à Secretaria de Obras, porque quando for feita alguma coisa na estrada de chão, na roça, precisamos muitas vezes de aguar essa estrada, para que ela possa durar mais. Se eu fizer um ensaibramento, preciso gradiar para que não perca. Se colocar um saibro em cima de uma terra muito dura é natural que ele vá sair.

 

Mobilidade urbana é uma das prioridades do governo?

Sem dúvida, a mobilidade é uma prioridade, um assunto que está em pauta, de maneira que nós agora estamos na Secretaria de Obras, juntamente com a Secretaria de Defesa Social e já estamos conversando para fazermos algumas intervenções na cidade para facilitar a ibilidade. É importante que as pessoas entendam que não é só veículo, é todo o meio de locomoção. Você percebe o ciclista, o pedestre, nós temos carroceiros, os veículos de eio, os caminhões, enfim. O transporte, a mobilidade, não é só carro e muitas vezes é preciso ter um entendimento da população de que tem que priorizar o menos favorecido, que é quem está a pé.

 

Há previsão ainda de obras de infraestrutura dentro dos distritos?

Sim. Acontece que não queremos levantar falsas expectativas. O governo trabalha planejando, então, além de fazer o o dessa estrada vicinal, também vamos trabalhar com melhorias dentro de todos os distritos. Alguns já estão em fase de acabamento de obras, como Cordeiro, que tem uma serra que dificulta o o a Caratinga. Nós estamos esperando só o tempo firmar, porque o dinheiro é muito difícil, então eu não posso correr o risco de fazer um trabalho de melhoria na estrada, topografia, preparar o solo, pra poder aplicar um asfalto e vir uma chuva igual veio há poucos dias e destruir tudo. Tem que aguardar o tempo certo. Lá, estamos em fase para preparar o solo e, posteriormente, asfaltar a serra do Cordeiro. Em São Cândido, estamos com um recurso do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), fazendo um calçamento dentro da rua, onde o asfalto estava muito precário. Em São João, nós estamos finalizando também um asfaltamento e em Patrocínio, já fizemos a parte topográfica e delimitamos as ruas, fizemos até o ensaibramento para receber o asfaltamento. O trevo de Sapucaia tem uma parte agora que até a Prefeitura, provavelmente, vai executar, que é a retirada de um barranco, do lado esquerdo para quem vai daqui para Bom Jesus, para melhorar também a ibilidade do trevo. Dentro de Sapucaia, estamos finalizando uma Unidade Básica de Saúde, melhorando muito, já prevendo um banheiro para deficientes, rampa de o, atendendo a saúde para que possamos receber mais recursos. E nos demais distritos, estamos também trabalhando com projetos para que possamos conseguir recursos e pleitear os outros distritos que ainda não conseguimos.

 

A Secretaria tem outras obras em andamento?

Nesse primeiro momento, nós temos uma reforma da Vigilância Sanitária, onde vamos procurar agregar a Secretaria de Saúde lá. É um projeto do governo Marco Antônio, diminuir os aluguéis, de maneira que é um prédio próprio e está em fase de licitação. As outras obras estão em andamento e a grande maioria delas precisa de contrapartidas. Contrapartida é uma parte financeira que o governo municipal tem que entrar junto ao governo do estado ou federal.

 

E a questão dos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIMs)?

Priorizamos a creche do Limoeiro, porque já havíamos entregado a casa, que estava alugada. Então, como entregamos, tínhamos que priorizar, houve aqueles problemas, mas é coisa que dá defeito e quem fez corrige. Essas correções já foram feitas e já estamos entregando aquela obra. Agora, a próxima etapa, é a gente entregar a do Morro da Antena, que é a da subida da comunidade Santa Isabel. Essas duas obras de centro educacionais vão duplicar o número de vagas, que é uma necessidade daquela população também. Nós entendemos que o espaço já é da Prefeitura, de maneira que nós temos que investir nos imóveis que já são da Prefeitura. É um patrimônio que vai ficar para a população, para o povo. A do Esplanada já começou, estão concretando as bases. Houve alguma demora por questões de ter que retirar ainda uma parte da quadra, mas conversamos com a empreiteira, de maneira que vai iniciar onde é possível e vamos também já preparar a retirada do restante e muito provável que seja com recurso nosso, uma maneira de ser mais barato e o município também não conta com tanta disponibilidade financeira. O CEIM da Funcime, não parou, está lento. Nós fazemos o nosso papel. Notificar, conversar e tentar fazer o mais rápido possível. Mas muitas vezes não depende só do município, a gente faz esses convênios, o recurso às vezes não vem 100%, vem em partes. É bom que as pessoas entendam também que aditivo de obra é obra a mais que se faz. Às vezes é algo que não foi pleiteado naquele momento, o engenheiro entendeu que naquele instante não precisava e depois precisa, como reforçar uma base, fazer mais uma repartição e você aditiva. Aditivo é uma obra executada.

 

Quais suas expectativas à frente da Secretaria de Obras?

Assumi a Secretaria de Obras com o pé no chão. Sabendo que nós temos dificuldades e que eu tenho que contar com o que eu encontrei lá em relação às máquinas e equipamentos. Agora, o que eu tenho de bacana lá, de muito importante, é o material humano, que é de muita qualidade. Então, eu vou conseguir, sem dúvida nenhuma, atingir o nosso objetivo. Conto muito com os funcionários, eles são dedicados, vestem a camisa da Prefeitura e quando eles vão ao banco pegar o seu salário, vão com muito orgulho, porque fazem por merecer.

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