Salve Jorge
Esta semana foi mais uma de super lives, nossas resenhas através do Instagram movimentaram as redes sociais. Na segunda-feira (6), o jovem dirigente do Esplanada Ronaldo do Vale Garcia, “Ronaldinho”, deu show de conhecimento da história do Verdão da Grota, e demonstrou ter boas ideias para que o alviverde volte a conquistar o título do Regional que não vem desde 2002.
Na quinta-feira (9) foi dia da resenha com um ídolo atleticano dos anos 80. O ex-lateral Jorge Valença deu show de simpatia e bom humor. Por mais de uma hora, o ex-jogador falou do início da carreira no Vitória-BA, da agem pelo América-RJ, e a chegada ao Atlético a pedido do ex-treinador Procópio Cardozo. Nascido em Valença na Bahia, chegou ao Galo em 1979, foi titular por sete anos até 1986. Esteve presente nos duelos épicos contra o Flamengo de Zico, Júnior, Adílio e Cia. Durante a resenha Jorge Valença confirmou algo que sempre pensei sobre a enorme rivalidade entre os dois clubes, tudo começou no primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1980, o Atlético venceu por 1 a 0 gol de Reinaldo, jogadores do Flamengo saíram reclamando muito que o alvinegro tinha batido muito e prometeram revidar no Rio de Janeiro. O jogo acabou em confusão. Na partida da volta no Maracanã, o Rubro Negro venceu por 3 a 2 e conquistou seu primeiro título nacional. Porém, até hoje atleticanos reclamam da atuação do árbitro José de Assis Aragão.
Para o ano seguinte, toda essa animosidade foi transferida para o confronto da Libertadores. Na terceira partida de desempate em Goiás, novamente muita confusão e reclamações do lado atleticano com a atuação do árbitro José Roberto Wright que expulsou vários jogadores alvinegros. Quem não teve oportunidade de assistir ao vivo, pode ainda curtir essa resenha com Jorge Valença no instragram: @rogeriosilva89fm.
Fla x Flu outra vez
Que os campeonatos estaduais estão cada vez menos valorizado não é novidade. Porém, continuam tendo historicamente em termos de rivalidade seu charme. A decisão da Taça Rio entre Fluminense e Flamengo foi um jogo que mostrou um time que entrou pra disputar uma final, organizado dentro de suas limitações técnicas, com muita disposição e aplicado taticamente. Do outro lado o Flamengo, tecnicamente bem superior ao adversário, precisando de uma vitória simples pra ser campeão antecipado. Porém, jogadores dispersos, demonstrando uma preguiça enorme. Nem mesmo Jorge Jesus parecia ser ele. Comportamento do time me fez lembrar o time do Abel. Diante desse quadro, o Fluminense mereceu muito o resultado. Acho que merecia até sem ar pelo sufoco dos pênaltis. Tivesse um pouco mais de qualidade teria vencido nos 90 minutos.
A situação do Flamengo no Carioca é assim: Se conquistar não faz mais que a obrigação. Se perder será visto como um vexame. Mais ou menos como aquele cidadão que aceita brigar com bêbado. Se bater, era lógica. Se apanhar uma vergonha. Na quarta apanhou.
Na verdade, o futebol não aceita desaforo, o Flamengo foi desaforado e o Fluminense soube se aproveitar. Amanhã ás 16h, não tenho dúvida que o tricolor terá o mesmo comportamento, o Rubro Negro é que precisa se explicar.
Rogério Silva
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