Em Espera Feliz e Eugenópolis, na região das Matas de Minas, o programa ATeG Café+Forte fez produtores deixarem o trabalho na cidade para focarem 100% no campo
ESPERA FELIZ – Em Minas Gerais, maior produtor de café do país, histórias de superação mostram o impacto da assistência técnica no campo. As mudanças são ainda mais significativas na agricultura familiar, como é o caso de produtores de Espera Feliz e Eugenópolis, na região das Matas de Minas, que comemoram os avanços conquistados com o Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café+Forte, do Sistema Faemg Senar.
Em Espera Feliz, a pequena lavoura de café do casal Luiz Roberto de Almeida e Maria Terezinha Almeida ganhou vida nova há cerca de dois anos e meio!
A produção de apenas 30 quilos de café no início do projeto, chegará a mais de 40 sacas nesta safra, segundo previsão do técnico de campo que acompanha a família, Mário Pechara. Ele destaca que o desafio de recuperação da lavoura foi vencido com muito trabalho, dedicação e estratégia.
“A família não usa agroquímicos, então trabalhamos com manejo manual, podas, rotação de culturas e controle de pragas e doenças com substratos fabricados na propriedade”, explicou. Em 2023, fizeram a primeira adubação da lavoura e atualmente também trabalham com pulverizações, conforme a necessidade das plantas.
Com os resultados positivos, Luiz, que estava trabalhando como pedreiro para sustentar a família, já voltou a se dedicar totalmente ao trabalho no campo. “Nós estamos reaprendendo a cuidar da lavoura graças ao Senar Minas”, afirmou o produtor que ou a ser exemplo para os vizinhos. “A dedicação e comprometimento com o nosso trabalho está fazendo total diferença”, afirmou o técnico de campo, reforçou o técnico do ATeG, Mário.
Além do ATeG, o casal também participou do Programa Gestão com Qualidade em Campo e destacam o apoio fundamental do Sindicato dos Produtores Rurais de Espera Feliz nesse processo.
Em Eugenópolis, Fábio Ramos Dias também trocou a construção civil pelo trabalho 100% no campo depois de começar os ser acompanhado pelo ATeG Café+Forte. A escolha fez a diferença na vida do produtor e da sua família!
Com o trabalho e as orientações da técnica de campo, Érika Leite, a produtividade ou de aproximadamente 10 sacas por hectare, em 2023, para 32 sacas por hectare na última safra. O produtor celebra o feito! “A gente vivia em um mundo pequeno, agora mudei minha visão. Nunca imaginei que o café me daria tudo que tenho hoje”.
Com mais café para comercializar e o bom momento do mercado em 2024, Fábio conseguiu adquirir um novo terreno de quatro hectares e agora tem 17 mil plantas. “O café vai me ajudar a pagar o novo terreno. Estou muito satisfeito!”, afirmou o produtor que este ano já comprou um secador e construiu um terreiro para garantir um produto de mais qualidade.
O crescimento segue ao lado da família. Além da esposa Elania Dias e do cunhado Maxuel, o filho Arthur, de 13 anos, já acompanha as atividades. Fábio acredita que os benefícios e oportunidades conquistadas com o ATeG Café+Forte inspiram o jovem a permanecer no campo. “Ele gosta muito do café e está vendo que tudo aqui vale a pena”, concluiu.
Para a técnica de campo Érika Fábio é um exemplo do potencial da cafeicultura da região e do quanto o Sistema Faemg Senar transforma a realidade dos produtores.