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A QUESTÃO NÃO ESTÁ EM PAUTA

Margareth Maciel de Almeida Santos Doutora em Sociologia Política (IUPERJ) Membro do Instituto Nacional dos Advogados do Brasil (IAB-RJ)

Segundo o Estadão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu, neste 1º de maio de 2025, o que fizera em seu mandato de 2007 e 2008 em São Paulo: permaneceu no Palácio da Alvorada e não compareceu às manifestações promovidas pelas centrais sindicais no Dia do Trabalhador.
O Estadão ainda informa que Lula foi aconselhado por seus auxiliares a permanecer no Palácio para evitar o constrangimento de um eventual fiasco, tomando como referência o 1º de maio de 2024 — um ato esvaziado, sem trabalhadores suficientes para lotar um espaço público.
Para minimizar sua ausência nos eventos de 2025, organizados pelas centrais sindicais em São Paulo — num momento delicado para o governo, agravado pela revelação de fraudes no INSS — o presidente Lula fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, transmitido na noite de quarta-feira, 30 de abril.
A principal bandeira levantada pelos trabalhadores foi o projeto de redução da jornada de trabalho na escala 6×1, prevista atualmente na Constituição Federal — regime que determina seis dias consecutivos de trabalho para um de descanso. A proposta, que ganhou força em 2024, sobretudo pelas mobilizações nas redes sociais, visa reduzir a jornada semanal para 36 horas, sem diminuição de salários.
Assim, Lula se manifestou na quarta-feira, aparentando justificar sua ausência nos atos do 1º de maio, apesar de sua origem na classe trabalhadora e de sua trajetória na defesa dos direitos laborais:
“Está na hora de o Brasil dar esse o, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras.” (poder360.com.br)
A mudança na escala 6×1 exigiria a alteração do inciso 7º do artigo correspondente da Constituição, reduzindo a carga semanal de 44 para 36 horas, sem prejuízo salarial.
Do ponto de vista sociológico, o fim da escala 6×1 — tema polêmico que divide opiniões — teria impacto especialmente sobre as mulheres, que continuam sobrecarregadas com o trabalho doméstico, além de suas jornadas profissionais.
Historicamente, todas as conquistas trabalhistas enfrentaram resistência sob o argumento de que afetariam a economia. Desde a abolição do trabalho infantil até a conquista da licença-maternidade, o discurso recorrente era de que o país “quebraria” diante de qualquer benefício social. Dizia-se, por exemplo, que as mãos delicadas das crianças eram essenciais e que as mulheres não poderiam se afastar do trabalho para cuidar de seus filhos. Hoje, argumentos semelhantes são mobilizados contra a redução da jornada.
Entretanto, o que se observa é que a sociedade e o mercado sempre se adaptam. Penso que, com dois dias de folga, as pessoas consumiriam mais, teriam melhor saúde física e mental e demandariam menos do Sistema Único de Saúde. Trata-se de qualidade de vida. As empresas, por sua vez, teriam de se reorganizar — contratando mais funcionários ou, eventualmente, reduzindo o tempo de funcionamento.
Coloquem-se no lugar desses trabalhadores e trabalhadoras. E então?
Neste Dia das Mães, quero homenagear de forma especial as mulheres, mães e trabalhadoras, convidando a uma reflexão mais crítica sobre a redução da jornada de trabalho. É um tema multifacetado, que demanda um debate denso e, inevitavelmente, polêmico — o que torna ainda mais relevante o envolvimento de todos os interessados, considerando a heterogeneidade de valores e interesses em jogo.
Deixo registrado que o presidente Lula não deveria ausentar-se dos eventos do Dia do Trabalhador. Foi ele líder sindical e, em 1975, eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, protagonizando mobilizações históricas pelos direitos trabalhistas. Como bem afirma o cientista político André Singer, professor titular do Departamento de Ciência Política da USP:
“O alinhamento de Lula com uma parcela da camada mais pobre da população continua fiel. São pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos, que reúnem a maioria dos brasileiros que apoiam o governo petista.” (bbc.com/portuguese)
Por isso, Lula, por que se ausentar justamente de um dia tão simbólico para os trabalhadores e trabalhadoras?
E, para não dizerem que não falei de flores, neste dia tão especial — o Dia das Mães — deixo uma homenagem a todos os trabalhadores e, em especial, às trabalhadoras, através de uma canção dos Beatles, pela qual sou apaixonada: Let It Be.
DEIXE ESTAR
Quando me encontro em tempos difíceis
Mãe Maria vem até mim
Dizendo palavras de sabedoria: deixe estar.
E nas minhas horas de escuridão
Ela está de pé bem diante de mim
Falando palavras de sabedoria: deixe estar.
E quando as pessoas de coração partido
Que vivem no mundo concordarem
Haverá uma resposta: deixe estar.

Concluo perguntando:
Você acha que o trabalhador e a trabalhadora merecem dois dias de folga?
Viva Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa!
Viva a mãe de todos e todas as mães trabalhadoras!

PAZ E BEM!

 

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